ES confirma mais dois casos de monkeypox; número de infectados sobe para 10

Mais dois casos da varíola dos macacos foram registrados no Espírito Santo. De acordo com o boletim da Secretaria estadual de Saúde (Sesa) divulgado nesta quinta-feira (25), 10 pessoas já foram infectadas pela doença no estado.

A cidade de Vitória saltou de seis para oito registros da doença. Os municípios de Guarapari e Vila Velha continuam com dois casos cada. De acordo com o levantamento, 70% dos infectados tiveram contato com contaminados, enquanto 30% não tiveram.

O documento ainda diz que atualmente existem 94 suspeitas do vírus. Esse número representa um salto de 27 investigações desde o último boletim divulgado, no dia 18 deste mês. Dos confirmados, dois têm idade entre 20 e 29 anos, seis entre 30 a 39 anos, um entre 40 e 49 anos, e um com idade entre 60 e 69 anos.

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O Ministério da Saúde informou que, no país, 4.144 pessoas lutavam contra a doença até o dia de ontem. Até o momento, há apenas um relato de morte por monkeypox.

Principais Sintomas

Segundo a Sesa, os principais sintomas sentidos por quem enfrenta a varíola dos macacos no Espírito Santo são: erupção cutânea (10), cefaleia (6), febre súbita (6), astenia (4), dor nas costas (4), dor de garganta (3) e adenomegalia (3).

Campanha de combate

Com o conceito “Varíola dos Macacos: Fique Bem com a Informação Certa”, o Ministério da Saúde lançou, nesta segunda-feira (22), em Brasília, a Campanha Nacional de Prevenção à doença. A ideia é conscientizar a população sobre a transmissão, contágio, sintomas e prevenção, além de dar orientações sobre o que fazer em casos suspeitos de varíola dos macacos.

Vacinação

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, por unanimidade, a dispensa de registro para importação de medicamentos e vacinas destinados à prevenção ou ao tratamento da varíola dos macacos.

O primeiro pedido do Ministério da Saúde para analisar uma vacina capaz de combater o vírus monkeypox foi feito na última terça-feira (23).

Saiba como prevenir e reduzir o risco de transmissão

O contato íntimo – que inclui relações sexuais -, de pele com pele, com lesões de pessoas contaminadas, é apontado como a principal forma de transmissão da varíola dos macacos no surto atual, conforme especialistas. Beijar, abraçar e, principalmente, ter relações sexuais com pessoas com diagnóstico positivo, são consideradas atividades de risco e devem ser evitadas.

Porém, medidas como uso de máscaras e preservativos, higienização de mãos e o não compartilhamento dos chamados fômites (objetos capazes de transportar patógenos, como lençóis e toalhas) também podem ajudar a evitar a contaminação. Isso porque, explicam, outras formas de transmissão são conhecidas ou estão sendo estudadas.