Entenda o que muda com a nova classificação do Mapa de Risco

O Mapa de Risco do Estado, que é liberado todas as sextas-feiras com as medias de controle da pandemia, vai ganhar uma nova classificação: a de risco muito baixo. Com ele, as microrregiões que alcançarem esse patamar, terão regras mais leves de gestão da situação pandêmica. A informação foi revelada ontem (6) em pronunciamento do governador Renato Casagrande.

Para receber essa classificação, as regiões devem além de alcançar: 80% da população adulta com a D1 e D2 ou dose única, 90% da população de 12 a 17 anos com a D1 e 90% da população idosa com a D3. Além desses percentuais, as localidades devem ter ponto de testagem livres e o uso de máscara se mantém obrigatório.

Entenda irá funcionar as novas medidas: 

Risco muito baixo

• Ocupação total permitida, conforme a capacidade liberada pelo Corpo de Bombeiros.

Risco Baixo

• Ocupação máxima de 50% da capacidade, com limite de 1.200 pessoas para locais fechados com 100% dos participante vacinados.
• Ocupação máxima de 50% da capacidade para locais abertos com 100% dos participantes vacinados.

Divisão por microrregião

A escolha de colocar essa nova categoria para as microrregiões e não por cidade, como são as outras categorias de risco, é devido a uma maior interação entre as pessoas e uma melhor organização da área da saúde.

“Nessas regiões administrativas existe maior interação, elas conectam mais as pessoas e por isso pensamos assim.  É porque assim você também organiza parte dos serviços de saúde”, explicou o governador.

Ainda de acordo com ele, se uma desses regiões alcançarem o risco muito baixo, ela não retrocede a uma classificação anterior, apenas se acontecer uma nova crise.

Os quesitos utilizados para ranquear os municípios em risco alto, moderado e alto continuaram os mesmos:  quantidade de óbitos, de testagem e internações pelo novo coronavírus. Entretanto no risco baixo, houve uma flexibilização em relação as medidas de contenção do vírus da Covid-19.