Ensino presencial pode voltar em outubro no estado

O governo do Estado anunciou hoje (25) o retorno das atividades escolares nos municípios em risco baixo de contaminação, a partir de outubro. Ensino infantil, entretanto, segue em estudo. Contudo, o governador informou que na próxima terça-feira (29) um protocolo de retorno para será publicado, já prevendo atividades com atendimento em pequenos grupos.

Para os 75 municípios em risco baixo o retorno das atividades presenciais na educação fundamental 1 e 2 poderá ser realizado a partir do dia 5 de outubro.

O ensino privado também pode retornar, porém, com ensino médio incluído. “Está é uma opção que estamos dando ao pais, alunos, diretores e dirigentes das escolas. Para as escolas particulares e dos municípios de risco baixo, o governo está tirando as restrições desde que obedeçam aos protocolos anunciados e se tiver a opção de atividade remota para os alunos que não quiserem retornar”, anunciou o governador.

Escolas estaduais de ensino médio poderão retornar a partir do dia 13 de outubro, seguindo os mesmos princípios do ensino fundamental e privado. “Se o aluno não tiver segurança, ou for do grupo de risco, a escola precisa continuar ofertando atividades remotas.”

O governador informou também que ensino estadual deve retornar de forma mais lenta que o ensino privado, isso ocorre devido a quantidade de alunos na rede pública ser maior do que na privada. “É um passo cauteloso para que a gente faça o que temos feitos nos últimos meses”, concluiu Casagrande.

Mapa de Risco

O governador anunciou também o 24º Mapa de Risco Covid-19, que terá vigência entre a próxima segunda-feira (28) e o domingo (04).Estado mantém os 75 municípios em risco baixo e três em risco moderado. Na semana anterior o município de Ibatiba estava em risco moderado e agora passa a integrar o risco baixo. Entretanto, o município de Píuma, que estava em verde, entra para o risco moderado de contágio. “Tanto o municípios, como escolas do Estado e particulares, manterão as atividades remotas. Se migrarem para o risco baixo, poderemos adotar atividades presenciais.”, explicou Casagrande.

Casagrande reforçou a possibilidade do retorno das restrições em caso de aumento no risco dos municípios. O mesmo princípio se aplica para a educação. “Se a gente melhora a reduz o risco, a gente aumenta a possibilidade de atividade econômica e social. Se pioramos o risco, restringimos”, explicou o governador.

Confira classificação dos municípios:

RISCO MODERADO: Montanha, Piúma e São José do Calçado.

RISCO BAIXO: Afonso Cláudio, Água Doce do Norte, Águia Branca, Alegre, Alfredo Chaves, Alto Rio Novo, Anchieta, Apiacá, Aracruz, Atílio Vivácqua, Baixo Guandu, Barra de São Francisco, Boa Esperança, Bom Jesus do Norte, Brejetuba, Cachoeiro de Itapemirim, Cariacica, Castelo, Colatina, Conceição da Barra, Conceição do Castelo, Divino de São Lourenco, Domingos Martins, Dores do Rio Preto, Ecoporanga, Fundão, Guaçuí, Guarapari, Ibatiba, Ibiraçu, Ibitirama, Iconha, Irupi, Itaguaçu, Itapemirim, Itarana, Iúna, Jaguaré, Jerônimo Monteiro, João Neiva, Laranja da Terra, Linhares, Mantenópolis, Marataízes, Marechal Floriano, Marilândia, Mimoso do Sul, Mucurici, Muniz Freire, Muqui, Nova Venécia, Pancas, Pedro Canário, Pinheiros, Ponto Belo, Presidente Kennedy, Rio Bananal, Rio Novo do Sul, Santa Leopoldina, Santa Maria de Jetibá, Santa Teresa, São Domingos do Norte, São Gabriel da Palha, São Mateus, São Roque do Canaã, Serra, Sooretama, Vargem Alta, Venda Nova do Imigrante, Viana, Vila Pavão, Vila Valério, Vila Velha e Vitoria.

ES por dentro da produção das vacinas

Na quarta-feira (23) o secretário de estado da Saúde, Nésio Fernandes, revelou que estava acompanhando o processo de desenvolvimento das vacinas contra a Covid-19 no mundo. Hoje (25) o secretário comentou que o Espírito Santo atua com uma equipe para mensurar o desenvolvimento. “Tivemos contato com algumas ofertas. O Espírito Santo não é produtor e nem comercializador de vacinas”, afirmou. “Estamos atentos aos movimentos e vamos acompanhar os esforços de disponibilidade de alguma vacina para a população brasileira”, concluiu o secretário.

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