Empresário de Vila Velha é alvo de operação contra o tráfico

Phellip Andrade Ferreira é investigado pela Polícia Federal por lavar dinheiro para quadrilha que enviava cocaína à Europa

Por ES360
Apreensão de cocaína em fevereiro de 2024, que gerou operação da Polícia Federal. Foto: Reprodução

Um empresário de Vila Velha foi identificado como suspeito de lavar dinheiro para uma quadrilha internacional de tráfico de drogas. A informação foi obtida com exclusividade pelo apresentador Tiago Américo, da TV Sim/SBT, durante cobertura da operação Odysseus, deflagrada pela Polícia Federal com apoio da Interpol.

O empresário foi identificado como Phellip Andrade Ferreira. Segundo a Polícia Federal, ele mora no Espírito Santo, mas atuava como operador financeiro do grupo criminoso. Embora ainda não tenha sido preso, ele é apontado como responsável por movimentar recursos ilícitos em nome da organização.

Grupo enviava cocaína por aeroportos de São Paulo

A investigação teve início no dia 26 de fevereiro de 2024, após a prisão em flagrante de um homem de 25 anos e uma mulher de 20 anos no Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP). Eles tentavam embarcar para Paris com 10 quilos de cocaína escondidos em uma mala.

Com o avanço das apurações, a PF descobriu que o grupo usava os aeroportos de Viracopos e Guarulhos para enviar drogas à Europa. Segundo a corporação, pelo menos 12 remessas internacionais foram realizadas. A droga era camuflada em malas com fundo falso e tinha como destino países como França e Portugal.

R$ 10 milhões bloqueados e helicóptero apreendido

Além do Espírito Santo, mandados de busca e apreensão foram cumpridos em São Paulo e Goiás. Participaram da ação mais de 50 agentes da PF, com apoio de autoridades internacionais.

Como parte das medidas, a Justiça determinou o bloqueio de R$ 10 milhões em contas bancárias vinculadas aos suspeitos, além do sequestro de veículos e bens. Um helicóptero avaliado em R$ 2,1 milhões também foi apreendido.

A PF informou que os suspeitos utilizavam empresas de fachada e pessoas jurídicas para disfarçar a origem dos recursos obtidos com o tráfico de drogas.

Operação Odysseus e possíveis penas

Batizada de Odysseus, a operação faz referência à jornada mitológica grega, simbolizando o esforço dos investigadores em desarticular uma rede criminosa complexa.

Os envolvidos podem responder por tráfico internacional de drogas, organização criminosa e lavagem de dinheiro. As penas podem somar até 45 anos de prisão.

A Polícia Federal segue investigando ramificações da organização em outros estados e a possível atuação de novos envolvidos no Espírito Santo.

Cidades com mandados

Prisão preventiva

Araçoiaba da Serra (SP): 1
Cajamar (SP): 2
Sorocaba (SP): 1
Anápolis (GO): 1
Goiânia (GO): 1

Busca e apreensão

Araçoiaba da Serra: 1
Cajamar: 2
Sorocaba: 1
Votorantim (SP): 1
Anápolis: 1
Goiânia: 1
Vila Velha (ES): 1

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