A Secretaria estadual de Saúde (Sesa) confirmou nesta quinta-feira (14) que os dois últimos casos investigados para a varíola do macaco no Espírito Santo deram positivo. Apesar do resultado, a pasta informou que os pacientes já encerraram o período de isolamento, e por isso não trazem perigo a população.
As amostras analisadas eram de dois homens moradores da Grande Vitória, que estão entre a faixa etária entre 30 a 49 anos. Ambos tem um histórico recente de viagem ao estado de São Paulo, região onde 158 casos estão confirmados.
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A suspeita havia sido anunciada pela Sesa na última terça-feira (12), onde a Secretaria também afirmou ter já enviados os exames para análise final na Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Como a varíola dos macacos é transmitida
Apesar do nome, a doença viral não tem origem nos macacos, apenas foi identificada pela primeira vez nesses animais. A varíola dos macacos não se espalha facilmente entre as pessoas. Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), a transmissão ocorre principalmente por contato direto ou indireto com sangue, fluidos corporais, lesões na pele ou mucosas de animais infectados.
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A transmissão secundária (pessoa a pessoa) pode acontecer por contato próximo com secreções infectadas das vias respiratórias ou lesões na pele de um infectado, ou com objetos contaminados recentemente com fluidos do paciente ou materiais da lesão. A transmissão ocorre também por gotículas respiratórias.
Com informações do Estadão