Doações despencam na pandemia e situação agrava fome de famílias em todo o Brasil

Por Redação

 

Mais de 33 milhões de brasileiros passam fome, de acordo com dados divulgados pela Penssan (Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional). O impacto da perda de renda e desemprego pode ser sentido de forma mais intensa  nas comunidades do país. As doações despencaram e cada vez mais famílias buscam por uma cesta básica.

Apenas 4 a cada 10 lares conseguem ter acesso à alimentação. Em dois anos de pandemia, 14 milhões de pessoas entraram para o grupo que sofre com a fome e se somaram aos 19 milhões já existentes.

“A fome é a expressão mais trágica do empobrecimento de grande parcela da população”, afirmou Nilson de Paula, pesquisador da Rede Pensann.

“A procura está muito grande e temos recebido pouquíssimas doações. Para quem trabalha, os preços subiram e os salários diminuíram, assim compram menos. O desemprego está alto ainda. Quando chega uma cesta, a gente entrega para a família que não tem o que comer. Não tem mais data para entrega coletiva”, afirma Antônia Cleide Alves, presidente da Unas (União de Núcleos, Associações dos Moradores de Heliópolis e Região).

A tragédia só veio para escancarar e potencializar a miséria que já estávamos vivendo. Junto a isso, vieram as perdas e as mortes

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