“Quando vejo fotos de reuniões de familiares, aí sim a saudade bate forte”. É assim que Angelina Abigail Coelho, 68, descreve os dias sem poder estar perto de pessoas que ama. Pelos cuidados com o isolamento social, ela passará o Dia das Mães – e o aniversário, em duas semanas – sem a companhia dos três filhos e dos quatro netos. Angelina é uma entre tantas mães que, durante a pandemia do novo coronavírus, não poderão aproveitar a família reunida na data especial.
Um de seus filhos, Thiago Coelho vive de forma singular a saudade: mora a poucos minutos da casa da mãe, mas a proximidade do endereço não o impede de sentir-se distante – da possibilidade de vê-la, ao menos. Durante o período de confinamento, se encontraram uma única vez, sem abraços, beijos ou qualquer contato físico. Apenas puderam se olhar. “Ela só saiu do carro para ver a gente”, relembra o dia.
Antes da pandemia, Thiago ia à casa da mãe ao menos uma vez por semana, aos sábados ou domingos. Desde março, não faz mais as visitas para os habituais cafés da manhã. Continue lendo em R7.
https://lifestyle.r7.com/dia-das-maes-longe-como-sera-a-comemoracao-no-isolamento-social-10052020