O Atlético-MG expôs sua vida financeira para os torcedores no Galo Business Day, realizado no dia 23 de abril, admitindo que há uma dívida bilionária, cerca de R$ 1,2 bilhão.
Boa parte deste valor, ou R$ 435 milhões, são débitos com dois apoiadores do clube, Rubens Menin e Ricardo Guimarães. O clube tem pendências com a dupla na casa dos 36% do valor total devido pelo Galo.
O diretor financeiro do Atlético, Paulo Braz, afirmou que este montante é uma dívida não onerosa, pois não incide cobrança de juros.
-Toda dívida não onerosa é composta por Família Menin e Ricardo Guimarães. Seria isso. É algo em torno de 36% de R$ 1,2 bilhão. Se tirar R$ 105 milhões família do Ricardo Guimarães, o restante é com a família Menin (R$ 330 milhões)- disse Paulo Braz.
Ricardo Guimarães, Rubens Menin, Rafael Menin e Renato Salvador são os empresários que formam o grupo de apoiadores do clube, agora oficialmente reconhecido no organograma do clube. Eles são denominado de “4 R’s” e tem feito aportes para reforçar o elenco e o caixa do Galo.
Os empréstimos feitos pelos empresários são sem juros e sem prazo para pagamento, como diz o clube com frequência. E, só terão retorno do valor investido se houver a venda de jogadores pagos pelo quarteto.
No evento que expôs a situação do clube, o Galo diz que seu plano é reduzir a dívida de R$ 1,2 bilhão para R$ 341 milhões até 2026, tendo como pilares deste planejamento uma gestão mais sóbria, aliado com resultado dentro de campo e boas arrecadações com sócios-torcedores e com a Arena MRV, que será inaugurada em 2022.
Muito dinheiro e ainda pouco futebol