Corpo de brasileira é resgatado em vulcão na Indonésia

Jovem que fazia mochilão no Sudeste asiático foi encontrada morta nesta terça (24)

Por R7
Corpo de brasileira é resgatado em vulcão/Reprodução

O corpo da brasileira Juliana Marins, de 26 anos, foi retirado do Monte Rinjani, na Indonésia, na manhã desta quarta-feira (25), no horário de Brasília. A informação foi confirmada por autoridades locais. A jovem morreu após cair no sábado (21) em uma cratera durante uma trilha no vulcão que fica no Parque Nacional de Rinjani, na ilha de Lombok.

Agora, o corpo será levado ao posto de Sembalun e ao hospital Bayangkara, que deve determinar a causa da morte de Juliana. Após o procedimento, a família terá a liberação para trazer o corpo de volta ao Brasil.

O chefe da Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia, Marechal Muhammad Syafi’i, detalhou à imprensa local que o processo de resgate ocorreu em meio a adversidades climáticas e contou com apoio de sete socorristas, além de voluntários.

Nessa terça, o Itamaraty confirmou a morte da turista e expressou condolências aos familiares e amigos da jovem. As equipes de buscas locais encontraram a brasileira sem vida após quatro dias de buscas, que foram dificultadas pelas condições climáticas, de solo e visibilidade na região.

De acordo com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), os serviços diplomáticos e consulares do Brasil na Indonésia seguirão prestando apoio à família da vítima.

O parque suspendeu temporariamente o acesso de turistas às trilhas do Monte Rinjani para concentrar todos os esforços no resgate de Juliana. Uma equipe de sete socorristas se aproximou do ponto onde a brasileira estava na segunda (23), mas precisou voltar para porque estava anoitecendo.

600 metr0s

Segundo o governo da Indonésia, um socorrista voluntário conseguiu chegar a uma profundidade de 600 metros, onde a vítima foi encontrada já sem sinal de vida. A localização foi possível por causa de uma lanterna acesa, com auxílio de um drone térmico.

Juliana embarcou em um mochilão pelo Sudoeste asiático em fevereiro deste ano. Natural de Niterói, a publicitária, formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, era apaixonada por viagens e já tinha passado pela Tailândia, Filipinas e Vietnã durante o mochilão.

Esse não é o primeiro caso de acidente de turistas no Monte Rinjani. Em maio, um montanhista malaio morreu no local. Em 2024, um turista irlandês sobreviveu a uma queda de mais de 200 metros no vulcão, e em 2022, um jovem israelense não resistiu.

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