Emiliano Díaz alfineta Palmeiras após derrota no clássico

Corinthians perde para o Palmeiras, expõe falhas coletivas e gera revolta entre torcedores; defesa e ataque decepcionam no dérbi

Por Agência Estadão
Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians

A derrota do Corinthians para o Palmeiras neste sábado, dia 12, pela 3ª rodada do Brasileirão, escancarou não apenas as falhas coletivas da equipe, mas também exaltou os ânimos dos torcedores mais efusivos. Mais do que o placar, foi a maneira como o time alvinegro se comportou em campo que chamou atenção. Sob o comando de Emiliano Díaz, que substituiu o pai Ramón à beira do campo, o Corinthians apresentou um desempenho abaixo do esperado, com os setores defensivo e ofensivo desconectados e ineficazes.

A começar pela defesa: Cacá e André Ramalho foram duramente criticados nas redes sociais por torcedores acostumados a ver Gustavo Henrique e Félix Torres em campo. A ausência de Hugo Souza debaixo das traves também foi sentida, e mais uma vez o jovem Matheus Donelli foi alvo de protestos. O Palmeiras marcou duas vezes de fora da área, com Piquerez, aos 14, e Emiliano Martínez, aos 19 minutos do primeiro tempo. Por mais que os gols não tenham sido culpa direta do goleiro – especialmente o arremate de Martínez, completamente sem marcação -, as críticas recaíram sobre ele.

“Poderia me escorar nos desfalques, mas não somos assim. Não há desculpas, seria fácil dizer que (perdemos) pelos desfalques, mas não há desculpa. Não tivemos quatro ou cinco jogadores que são titulares, é normal que abaixe o nível. Mas não há desculpas”, disse o auxiliar Emiliano Díaz.

Dentre os times da elite do Brasileiro, o Corinthians é o que mais sofreu gols em 2025, ao lado do Mirassol: são 26 gols em 25 partidas disputadas neste ano.

Mas não é só a defesa que preocupa: o ataque também vem decepcionando, e os adversários têm reconhecido isso. Apesar do entrosamento entre Memphis Depay e Yuri Alberto, a dupla passou apagada no dérbi com o Palmeiras. Outros coadjuvantes também contribuíram para a falta de efetividade ofensiva. Prova disso: a primeira finalização corintiana aconteceu apenas nos acréscimos do segundo tempo. O meio-campo não conseguiu criar condições para abastecer a dupla de ataque.

“As equipes que conseguirem bloquear o Carrillo bloqueiam 50% do jogo ofensivo do Corinthians”, analisou Abel Ferreira após a partida.

“É um jogo de muita briga, é normal isso. Os “olés” são normais, não é fácil. O que você mais quer é ganhar, é difícil, vamos ter uma revanche, mas o último campeão paulista somos nós”, completou o comandante.

O Corinthians volta a campo na próxima quarta-feira, dia 16, em casa, contra o Fluminense, pela 4ª rodada do Brasileirão.

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