Congresso só volta ao funcionamento pleno após eleições.

O motivo é porque muitos querem passar as eleições municipal de novembro porque o pleito envolve direta e indiretamente todos os 513 deputados. Mais de 120 deputados são candidatos nessas eleições. A Câmara começou a discutir a retomada das sessões presenciais, mas, segundo líderes partidários, está difícil chegar a um acordo.

Alguns deputados querem já a volta das sessões presenciais. A intenção deles é que essas sessões sejam realizadas a partir do fim de setembro, quando calculam que o páis já teria vencido o período grave de contaminação.

Nas discussões decorrentes, tem proposta de estabelecer um rodízio de deputados por bancada, excluindo os que tenham mais de 60 anos, de modo a ter pelo menos 20% dos deputados em plenário.

Assim, se todos estiverem sentados (o que é difícil), haveria intervalo de duas cadeiras entre um e outro. Mas a turma ‘eleitoral’ que tem mais peso almeja que nenhuma decisão seja tomada.

Até entre os funcionários do Congresso a conversa é que tanto o Congresso quanto o senado, só voltam após a eleição, assim mesmo para funcionar por apenas duas semanas, porque em seguida chega o recesso parlamentar de dezembro.