Casos suspeitos no Hospital Santa Rita chegam a 90

Casos envolvem profissionais, pacientes e acompanhantes; origem da infecção ainda não foi identificada

Por Redação
Foto: Divulgação

O número de pessoas sob investigação por possível ligação com o surto de origem ainda desconhecida no Hospital Santa Rita de Cássia, em Vitória, subiu para 90, segundo o boletim epidemiológico divulgado nesta quinta-feira (30) pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).

De acordo com a secretaria, entre os casos suspeitos estão 70 trabalhadores do hospital, 13 acompanhantes e 7 pacientes que estavam internados na unidade. Todos seguem classificados como casos suspeitos, já que o agente causador da infecção ainda não foi identificado.

As amostras estão sendo analisadas pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen/ES) e pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O material passa por testes que abrangem cerca de 300 tipos de patógenos, entre vírus, fungos e bactérias.

14 pessoas permanecem internadas

O boletim da Sesa informa que 14 pessoas continuam internadas, sendo duas em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 12 em enfermarias. Entre elas estão nove trabalhadores do Santa Rita, três pacientes e dois acompanhantes.

As internações estão distribuídas por seis municípios capixabas: Vitória, Serra, Cariacica, Colatina, Guarapari e Linhares. A capital concentra o maior número de hospitalizações (5), seguida da Serra (4).

Em comparação ao boletim anterior, cinco pacientes receberam alta médica em Vitória, e dois foram transferidos da UTI para enfermarias em hospitais da Serra e de Cariacica.

Um caso de paciente internado na UTI da Serra foi descartado por não atender aos critérios de caso suspeito, já que o indivíduo não passou por internação no Hospital Santa Rita.

Acompanhantes também estão entre os casos suspeitos

Segundo a Sesa, os pacientes internados fora da Grande Vitória são acompanhantes que estiveram no Hospital Santa Rita e apresentaram sintomas após retornarem aos seus municípios de origem.

“Esses pacientes são acompanhantes que tiveram contato com pessoas internadas na enfermaria do hospital. Após voltarem para casa, desenvolveram sintomas e procuraram atendimento na unidade de saúde local”, informou a secretaria.

 

 

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