Casal suspeito de golpes contra comerciantes é preso no ES

De acordo com a Polícia Civil, suspeitos se passavam por despachantes para aplicar golpes em empresários da região de Guarapari

Por Redação

Uma mulher de 46 anos e um homem de 49 foram presos nesta quinta-feira (13) no bairro Santa Mônica, em Guarapari, suspeitos de aplicarem golpes envolvendo falsos serviços de registro de marcas e patentes. A prisão ocorreu durante o cumprimento de mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão, no âmbito da operação “Protocolo Fantasma”, da Polícia Civil do Espírito Santo (PCES).

Segundo a Delegacia Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Guarapari, a investigação começou após comerciantes da região de Buenos Aires, no município, registrarem boletins de ocorrência denunciando estelionatos. Os suspeitos se apresentavam como despachantes, ofereciam serviços de registro de marcas e induziam as vítimas a realizar pagamentos referentes a supostas taxas. Entretanto, o serviço não era prestado

A delegada Rosane Cysneiros explicou que o casal também criava diversas linhas telefônicas para se passar por terceiros interessados em comprar as marcas dos comerciantes, reforçando a falsa necessidade de contratar os serviços. O prejuízo estimado das vítimas chega a R$ 100 mil.

Abordagem e prisão

O casal foi identificado por meio do sistema Cerco Inteligente, que apontou a circulação do veículo utilizado por eles, saindo do bairro Ponta da Fruta, em Vila Velha, em direção a Guarapari. Com as informações em tempo real, as equipes montaram uma operação e abordaram o carro.

Os dois foram levados para a Delegacia Regional do município. Após a apresentação formal, a mulher permaneceu detida. Já o homem acompanhou os policiais até a residência em Ponta da Fruta, onde o mandado de busca e apreensão foi cumprido.

A PCES informou ainda que a mulher já responde na Justiça por outro crime de estelionato, praticado no ano passado, em Vitória, que teria causado prejuízo de aproximadamente R$ 1 milhão em bairros de alto padrão.

Após os procedimentos legais, ambos foram encaminhados ao sistema prisional, onde permanecem à disposição da Justiça.

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