Um buraco se abriu em uma calçada da avenida Francisco Lacerda de Aguiar, no bairro Gilberto Machado, em Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo, nesta quarta-feira (13).
O local fica a poucos metros de onde, no dia 1º de abril, um médico foi “engolido” pela calçada enquanto caminhava.
Desta vez, por sorte, ninguém passava pelo local e não houve registro de feridos.
Segundo a prefeitura de Cachoeiro, uma equipe da Secretaria de Manutenção e Serviços esteve no local pra realizar a limpeza da área. A BRK, concessionária de água da cidade, também foi acionada para avaliar a questão da rede de esgoto na região.
Demandada pela reportagem, a BRK explicou que a ocorrência não está relacionada às tubulações de água e esgoto existentes no local.
“O desabamento da estrutura foi ocasionado por avarias na rede de drenagem pluvial (água de chuva), que já está em manutenção por parte da Prefeitura de Cachoeiro”, disse a empresa.
A prefeitura informou que após a limpeza do local vai fazer o aterramento para que a calçada seja restabelecida. O município não deu prazo para a finalização dos serviços.
Médico foi engolido por buraco na mesma avenida
Um médico ortopedista de 65 anos, identificado como Eurípedes Fernandes de Melo, foi ‘engolido’ por uma calçada na manhã do dia 1º de abril, no bairro Gilberto Machado em Cachoeiro.
O acidente impressionante foi gravado por câmeras de videomonitoramento da região. Nas imagens é possível ver que no momento em que o idoso passou pela calçada, por volta das 9h05, o chão cedeu e parte de um muro caiu em cima dele.
O médico recebeu ajuda de pessoas que passavam pela região e, em seguida, foi levado para um hospital particular que fica a poucos metros de onde aconteceu o acidente. De acordo com as informações divulgadas, ele teve uma fratura no fêmur.
Na época, técnicos do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Espírito Santo (CREA-ES) estiveram na rua onde o muro cedeu e isolaram o local até que a calçada fosse refeita pela prefeitura.
Agora, após o novo incidente na avenida, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Espírito Santo (Crea) informou que vai fazer mais uma vistoria no local.