Com 93 casos registrados desde janeiro, a chikungunya já supera os casos de dengue em Baixo Guandu em 2020, segundo a Vigilância em Saúde do município. Os casos de dengue desde o início do ano somam 64, enquanto a Zika teve 16 registros. “Estamos muito alertas com a crise de coronavírus, que é realmente muito grave, mas não podemos esquecer das doenças provocadas pelo mosquito aedes aegypti, que também podem matar”, alertou o chefe da Vigilância em Saúde Azemar de Carvalho.
A Chikungunya se caracteriza por fortes dores no corpo que podem se prolongar por semanas ou meses, conforme a Vigilância em Saúde, sendo transmitida também pelo mosquito aedes aegypti, a exemplo do que ocorre com a Dengue e a Zika. As três doenças são perigosas para a saúde e podem levar à morte.
A Vigilância tem feito na cidade aplicação de inseticida em locais onde são registrados aumento nos casos de dengue e chikungunya, procurando eliminar o mosquito aedes aegipty, mas a Vigilância alerta que mais importante é a população eliminar a água parada e evitar, assim, os focos do vetor que transmite as doenças.
Casos de Dengue, Zika e Chikungunya em Baixo Guandu no ano de 2020
Dentro dos quintais e das próprias residências é que estão localizados 80% dos focos do mosquito, razão da importância de todos se engajarem na luta contra a água parada. Esta água pode estar, por exemplo, em calhas, pneus, vasos de planta, garrafas pet, ralos ou uma simples tampinha de garrafa. Ali o mosquito se reproduz e pode iniciar um novo ciclo de contaminação.
Segundo a Prefeitura, a Vigilância em Saúde tem atuado também em conjunto com a Fiscalização do município, notificando proprietários de lotes vagos para a necessidade de fazerem a limpeza e evitarem a água parada.