Ameaça a escola de Vitória foi feita por aluno que não queria a volta às aulas

A ameaça de atentado feita por um perfil falso a EMEF Maria Stella de Novaes, situada na Grande Vitória, teve como motivação evitar a volta as aulas. A investigação, foi realizada pela Delegacia Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC), e divulgada em coletiva de imprensa, nesta segunda-feira (27).

O adolescente não agiu sozinho, de acordo com a DRCC ele encomendou a publicação com um jovem de 17 anos, morador de Belo Horizonte, em Minas Gerais. Ele não queria o retorno do contato com outros alunos por não ter boa relação e se sentir fracassado. Apesar da confissão, ele afirmou a DRCC não ter a intenção de concretizar a ameaça.

“É importante intervir no processo para que ele não avance com a ideia, pois se ele nutrir esse desejo pode desencadear um processo. O de Minas Gerais disse que o daqui não teria coragem de realizar a ação por ter medo de morrer e não tinha arma, mas isso não significa nada. No país se pode conseguir uma arma de um dia para o outro”, disse titular da DRCC, delegado Brenno Andrade.

O adolescente não foi preso, segundo a Polícia Civil (PC), pois no momento da denúncia, realizada pela Secretaria de Estado de Educação (Sedu), a Polícia Civil não sabia quem tinha escrito a ameaça. Esse acontecido foi investigada como ameaça e também pelo artigo 41 da lei de contravenção penal, que diz respeito a causar tumultos e pânico.

Alusão ao nazismo

No computador do jovem mineiro, foram encontrou suásticas e símbolos nazistas. “Ele disse não adorar, mas a PC mineira vai investigar, pois é crime fazer alusão ao nazismo”, disse Andrade. O adolescente capixaba confessou também ter as imagens de insinuação ao regime totalitário hitlerista, por ter recebido pelo computador.

Relembre o caso

As intimidação, publicada como comentário em uma postagem de uma rede social da escola no dia 12 de dezembro. Nele, uma conta falsa afirmou que realizaria uma invasão no local, e o ameaçador disse portar “um revolver 38, e irei assassinar o máximo de alunos que eu conseguir”.

Ele ainda afirmava que iria com vinte munições extras e um canivete, de forma a garantir a morte de todos. No dia seguinte ao comentário, a Guarda Municipal de Vitória fez vigilância da escola durante todo o dia para garantir a segurança e uma investigação teve inicio após denuncia da Sedu.