Para muitas crianças em tratamento contra o câncer, cada ida ao hospital é um desafio. Para elas e suas famílias, a Associação Capixaba Contra o Câncer Infantil (Acacci) se tornou um porto seguro. Agora, a instituição lança a campanha “100 Mil por uma Acacci ainda mais acolhedora, acessível e inclusiva”, com o objetivo de arrecadar R$ 100 mil até o fim do ano e transformar sua sede em um espaço totalmente acessível e confortável.
Segundo Luciene Sales Sena, superintendente da Acacci, a iniciativa vai além de mudanças estruturais. “Cada adaptação é fundamental para que as crianças e suas famílias se sintam incluídas e seguras. A acessibilidade garante dignidade e contribui diretamente para o bem-estar durante o tratamento”, afirma.
A reforma vai além da estrutura física: rampas seguras, sinalização adequada, circulação com autonomia e ambientes preparados para crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) são apenas alguns dos ajustes que vão garantir ainda mais dignidade e conforto.
“Cada adaptação é um gesto de cuidado. Queremos que todas as crianças se sintam incluídas, acolhidas e seguras. A acessibilidade não é apenas uma necessidade, é uma forma de mostrar que cada vida importa”, explica Luciene Sales Sena, superintendente da Acacci.
Histórias que inspiram a campanha
Rebeca Vitória, de Conceição da Barra, é uma das crianças atendidas pela Acacci. Diagnosticada com neuroblastoma, passou por cirurgias, quimioterapia e longas viagens para hospitais em Vitória. Durante todo o tratamento, a instituição ofereceu acolhimento, hospedagem, alimentação completa, transporte seguro e apoio psicossocial — serviços essenciais que ajudaram Rebeca e sua mãe, Cármen dos Santos Martins, a enfrentar a doença com mais força e esperança.
Outro exemplo é Samuel Reckel. Em março de 2025, manchas roxas surgiram em seu corpo. “Jamais imaginei o que viria depois. Após os exames, descobrimos que ele estava com plaquetas muito baixas e foi encaminhado para o HPM, onde veio o diagnóstico de leucemia linfoblástica aguda. Logo no início do tratamento ele teve reações fortes aos remédios e desenvolveu uma encefalite. Foram três meses de UTI, entubado, e os médicos diziam que as chances não eram boas. Ele me contou que ouviu de Deus que seria curado, e foi nessa promessa que me segurei. Hoje o Samuel segue em acompanhamento e se prepara para retornar às aulas”, contou a mãe, Regiane Reckel.
Assim como Rebeca e Samuel, muitas crianças e adolescentes enfrentam o tratamento com coragem, e cada doação ajuda a manter esse cuidado vivo.
Como contribuir
A campanha segue até 31 de dezembro. As doações podem ser feitas via Pix (doe@acacci.org.br) ou pelo link disponível no site https://campaign.doare.org/campanha/48dc4071-3f3d-4221-a42c-abe0d29472e6/-100-mil-por-uma-acacci-ainda-mais-acolhedora-acessivel-e-inclusiva/acacci-associacao-capixaba-contra-o-cancer-infantil.





