A Polícia Civil prendeu dois suspeitos de participar de um furto a um restaurante no bairro Santa Lúcia, em Vitória, ocorrido em novembro. Segundo a proprietária, o estabelecimento foi invadido ao menos 15 vezes somente em 2025, acumulando prejuízo de cerca de R$ 200 mil.
De acordo com o delegado Gabriel Monteiro, chefe do Departamento Especializado de Investigações Criminais (Deic), os agentes conseguiram identificar os envolvidos por meio de imagens do videomonitoramento urbano e de câmeras de segurança particulares. Em um dos registros, Carlos Souza Dias, de 34 anos, foi reconhecido. A esposa dele, Stephanie da Hora Alvarenga, de 31 anos, também foi identificada e presa por participação no crime.
Stephanie já tinha um mandado de prisão em aberto por furto. Para dificultar a ação da polícia, Carlos utilizava o nome de um vizinho ao circular pela região. “Além disso, eles não têm residência fixa. Uma hora estão em Vitória, outra em Vila Velha”, afirmou o delegado.
A prisão de Stephanie ocorreu em 1º de dezembro, em um terreno baldio próximo à avenida Leitão da Silva, com acesso ao Morro de São Benedito. Carlos foi detido no dia seguinte, no mesmo local.
Segundo Monteiro, após a detenção do casal, as investigações avançaram e permitiram identificar um terceiro suspeito, Derivaldo, que também possui mandado de prisão em aberto e está foragido. “Nós tivemos que nos empenhar por mais de três dias para localizar esses indivíduos. Ao aprofundarmos as investigações e, após a prisão deles, conseguimos identificar um terceiro elemento, Derivaldo, que também tinha mandado de prisão”, explicou.
A polícia afirma que Carlos e Derivaldo seriam os principais articuladores de furtos na região e viviam da prática criminosa. Um quarto suspeito foi identificado, mas não teve o nome divulgado, pois não há mandado contra ele. Em depoimento, o homem afirmou ter sido ameaçado de morte e agredido para participar da ação no restaurante.
A Polícia Civil solicita que informações sobre o paradeiro de Derivaldo sejam enviadas ao Disque-Denúncia 181. Em casos de situações suspeitas, a população também pode acionar o 190.
