Juventude Negra é pauta de simpósio que acontece no ES

A iniciativa busca fortalecer o diálogo entre universidade, escola, comunidade e gestão pública, ampliando práticas comprometidas com a equidade racial

Por Redação
Foto: Divulgação

O Centro Universitário Vale do Cricaré, em São Mateus, sedia neste mês o I Simpósio de Psicologia e Políticas Públicas: Juventudes Negras, Território e Afeto. O evento será nos dias 10, 11 e 12 de dezembro de 2025 e é fruto de uma parceria entre a Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), o Instituto Federal do Espírito Santo – Campus São Mateus (IFES) e o Centro de Referência das Juventudes (CRJ).

A proposta do simpósio é promover reflexões profundas acerca das juventudes negras e suas relações com o território, o afeto e as políticas públicas — dimensões que moldam experiências de resistência, pertencimento e cuidado em um país marcado por desigualdades raciais e sociais. A iniciativa busca fortalecer o diálogo entre universidade, escola, comunidade e gestão pública, ampliando práticas comprometidas com a equidade racial, a justiça social e a dignidade das juventudes.

Mais do que um encontro acadêmico, o evento se define como um espaço de escuta e criação coletiva. A intenção é reunir diferentes vozes e vivências para pensar novas formas de habitar o mundo e reafirmar a potência das juventudes negras, bem como a urgência de políticas públicas que reconheçam seus saberes, trajetórias e afetos.

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Para Filipe Augusto, um dos organizadores do simpósio, discutir juventude em São Mateus é não apenas necessário, mas urgente. Ele lembra que a cidade é marcada por uma presença significativa de população negra e comunidades quilombolas, territórios que diariamente reivindicam o direito ao bem viver.

“Pensar a juventude mateense é uma tarefa urgente e coletiva. E ter o Centro de Referência da Juventude como parceiro nessa caminhada é de uma potência enorme”, destaca Filipe.

Segundo ele, o CRJ tem se consolidado como uma política pública estruturante, capaz de transformar realidades ao ampliar oportunidades e reafirmar o direito dos jovens a uma vida plena. Sua atuação, afirma, tem produzido cultura, desenvolvimento e esperança, tornando-se um espaço fundamental para que a juventude exista, sonhe e construa novos futuros.

A programação completa será divulgada pela universidade sede nos próximos dias. O simpósio é aberto ao público e promete ser um marco para a construção de diálogos e práticas que fortaleçam as juventudes negras do território mateense.

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