Mais sete ônibus são vandalizados na Grande São Pedro

Ônibus foram atingidos com pedradas

Por Redação

Na noite desta terça-feira (26), mais sete ônibus do Sistema Transcol foram alvos de vandalismo na região da Grande São Pedro, em Vitória. Não houve registro de vítimas. O ataque ocorreu após a queima de três coletivos e o apedrejamento de outros dois na noite de segunda-feira (25). As ações criminosas são atribuídas a represálias de facções contra operações policiais de combate ao tráfico.

Após os atos de vandalismo, as linhas que atendem bairros da região deixaram de circular, gerando transtornos para passageiros que tentavam voltar para casa. Muitos relataram momentos de pânico durante os ataques, realizados com pedras contra os coletivos da Viação Grande Vitória, enquanto trafegavam pela Rodovia Serafim Derenzi.

O Sindicato das Empresas de Transporte Metropolitano da Grande Vitória (GVBus) confirmou os ataques e informou que sete ônibus tiveram janelas, para-brisas e portas danificados.

Ônibus do Transcol com pára-brisa atingido por pedrada | Reprodução

Segundo o secretário de Segurança Pública, Leonardo Damasceno, os ataques estão relacionados a uma nova reação de criminosos do Primeiro Comando de Vitória (PCV) após um confronto com a polícia ocorrido também na terça-feira (26), que resultou na morte de um jovem ligado à facção. Ele foi baleado durante a troca de tiros, portando arma de fogo, drogas e rádios comunicadores.

Ônibus incendiado em Roda D’Água na segunda-feira, em Cariacica | Reprodução

O episódio de segunda-feira (25), na Escadaria do Trabalhador, no bairro Bonfim (Complexo da Penha), também teria sido motivado por um confronto entre policiais e traficantes da mesma facção, no qual morreu Davi Pereira de Jesus, de 21 anos.

O secretário Leonardo Damasceno afirmou que a Polícia Militar e a Polícia Civil seguem atuando em conjunto para reforçar a segurança nas áreas afetadas. Ele classificou os ataques como “covardes”, por atingirem a população mais vulnerável, e declarou que as forças de segurança não permitirão que o crime “coloque a população de joelhos”.

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