PC identifica suspeito de tentativa de homicídio em Guaçuí

Suspeito é adolescente de 17 anos, que se apresentou na Delegacia

Por Redação
Momento em que adolescente atira na vítima/PCES

A Polícia Civil  identificou o suspeito da tentativa de homicídio ocorrida na noite do último sábado (9), no Centro da cidade de Guaçuí. A vítima foi um homem de 26 anos, que estava em liberdade temporária, sendo atingido por disparo de arma de fogo. O crime foi esclarecido pela Delegacia de Guaçuí, após investigação do Setor de Inteligência, identificando o suspeito dos disparos como sendo um adolescente de 17 anos.

Segundo a PC, no início da tarde dessa terça-feira (12), o adolescente se apresentou espontaneamente na Delegacia, acompanhado de responsável legal, e prestou depoimento. “Ele relatou que o crime ocorreu em razão de ameaças que ele vinha sofrendo por um homem, ex-cônjuge de sua tia. Segundo o relato, o adolescente foi até a casa da vítima armado com um revólver calibre .22. Ao avistar uma pessoa usando capacete, acreditou se tratar do desafeto e efetuou disparos na direção dessa pessoa, perseguindo-a. Posteriormente, percebeu que havia atingido outra pessoa”, disse a titular da Delegacia de Polícia de Guaçuí, delegada Yasmin Neves Fassarela.

Em depoimento, o adolescente afirmou que, durante a fuga, deixou o casaco utilizado no crime escondido nas proximidades do antigo matadouro municipal, local onde o objeto foi apreendido pelos policiais civis. “Ele também relatou que, ao perceber a chegada da Polícia Militar no bairro Vila dos Professores, descartou a arma de fogo sob um caminhão”, disse a delegada.

O crime

 

O crime foi registrado por volta das 21h20, na rua dos Carneiros, quando um homem de 26 anos — que estava em liberdade temporária (“saidinha”) devido a uma condenação — foi atingido por um disparo de arma de fogo. A vítima foi socorrida e encaminhada ao pronto-socorro do município. Na ocasião, um outro disparo atingiu a janela de uma residência próxima.

A delegada explicou também que, conforme prevê a legislação brasileira, a prisão de suspeitos só pode ser realizada em situação de flagrante delito ou por meio de mandado de prisão expedido pelo Poder Judiciário. Como nenhuma dessas condições estava presente no momento da apresentação do adolescente, ele foi ouvido e, em seguida, liberado. O caso segue sob investigação.

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