Baleia jubarte encalha morta na Praia do Morro, em Guarapari

Instituto Orca monitora o caso desde sábado (6) e prefeitura quer destinar esqueleto do animal para uso educativo em museus e escolas

Por ES360
Foto: Reprodução/@inst.amar

Uma baleia jubarte foi encontrada morta no mar da Praia do Morro, em Guarapari, no final da tarde de sábado (6). O caso está sendo monitorado desde então pelo Instituto Orca, que atua na região em ações de resgate, pesquisa e preservação da vida marinha. A carcaça do animal permanece ancorada próxima ao Morro da Pescaria, onde aguarda remoção adequada.

O encalhe chamou a atenção de moradores e turistas que estavam na orla. Equipes da prefeitura precisaram usar moto aquática para manter a população afastada, já que, segundo os especialistas do Instituto Orca, o contato com o animal pode oferecer risco de contaminação devido à liberação de fragmentos da carcaça.

Causa da morte ainda é desconhecida

Até o momento, os técnicos do Instituto Orca não conseguiram identificar o sexo da baleia, nem determinar a causa da morte ou as dimensões exatas do animal. A carcaça já estava em estado de decomposição quando foi avistada pela primeira vez.

A prioridade inicial foi evitar que a baleia fosse levada até a faixa de areia, o que poderia intensificar riscos sanitários. O animal permanece flutuando próximo às pedras, onde foi ancorado por segurança até que o procedimento de remoção seja finalizado.

Encalhes são mais comuns nesta época

Segundo especialistas, este tipo de ocorrência é mais frequente durante o período de migração e reprodução das jubartes, que vai de junho a novembro. Nesta época do ano, o litoral do Espírito Santo se torna rota de passagem desses animais, o que também atrai o turismo voltado para o avistamento de baleias.

Por causa do aumento da população de cetáceos nesta região, encalhes acidentais podem ocorrer com mais frequência, principalmente quando os animais já estão debilitados ou feridos.

Esqueleto pode ser usado para educação ambiental

A Prefeitura de Guarapari manifestou interesse em ficar com o esqueleto da baleia após a remoção e limpeza da carcaça. A ideia é destinar os ossos para ações educativas, como exposições em museus e uso pedagógico em escolas da rede municipal.

A equipe do Instituto Orca continuará o monitoramento do caso até a conclusão de todos os procedimentos. A orientação é que banhistas não se aproximem do animal, tanto por motivos de segurança quanto para preservar o trabalho das equipes responsáveis.

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