Jovem é investigado por aplicar golpe em banco digital do ES

Segundo a polícia, organização criminosa aproveitou uma vulnerabilidade no sistema do banco e roubou os dados de clientes

Por Redação
Foto: Divulgação PCES

A polícia capixaba descobriu uma organização criminosa suspeita de aplicar golpes contra um banco digital do Espírito Santo que opera em nível nacional. O nome da instituição não foi divulgado. Um dos suspeitos do crime é um borracheiro, de 24 anos, morador de Domingos Martins, que confessou a autoria dos golpes e forneceu informações sobre outras pessoas envolvidas.

De acordo com o chefe da Divisão Patrimonial (DRCCP) e titular da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC), delegado Brenno Andrade, os suspeitos aproveitaram uma falha no sistema da empresa e roubaram os dados de clientes para realizarem diversas transferências com cartões clonados.

Além do borracheiro são investigados a ex-namorada dele, um amigo e dois conhecidos do jovem, que receberam dinheiro enviado por ele.

Os investigados tiveram diversos aparelhos eletrônicos apreendidos para serem periciados pela polícia.

Banco descobriu vazamento de dados e denunciou

De acordo com a polícia, o banco digital suspeitou a movimentação na conta de alguns clientes e, investigando mais a fundo, descobriu que dados foram vazados na ‘dark web’. Com esses dados em mãos, os golpistas conseguiram clonar cartões e realizar transações financeiras. Após detectar o problema, o banco denunciou o caso à policia.

O prejuízo foi de quase R$ 300 mil no Espírito Santo, mas os policiais suspeitam que o valor pode chegar a R$ 1 milhão, já que pessoas de outros estados também podem ter sido vítimas da mesma quadrilha.

Jovem pode responder por vários crimes

O suspeito identificado, que não teve o nome divulgado, disse que agiu a mando de outra pessoa. Porém, a polícia ainda investiga se existe mesmo outro envolvido além dos outros quatro que receberam os valores transferidos.

Na casa do borracheiro a polícia apreendeu celulares, notebooks, cartões de crédito e até maquininhas de cartão.

O jovem não foi preso por não estar em situação de flagrante, mas continua investigado e poderá responder por furto mediante fraude e por organização criminosa

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