A Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon), da Polícia Civil, apreendeu nessa quinta-feira (12) um total de 7 mil garrafas de azeite adulterado de três marcas. Foram alvos da ação duas distribuidoras de Vila Velha e Serra, que comercializavam o produto para restaurantes e bares, que, por sua vez, serviam ao consumidor final.
A ação, em conjunto com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), teve o objetivo de combater o comércio de azeites adulterados no Estado. A operação também ocorre em São Paulo em suposto local de fabricação e armazenamento desses produtos.
Segundo a polícia, as garrafas do suposto azeite vinham de São Paulo e iam parar na mesa dos consumidores, em bares e restaurantes, com óleo ao invés de azeite.
De acordo com titular da Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor, delegado Eduardo Passamani, os estabelecimentos estavam vendendo uma nova marca de azeite como se fosse óleo misto. Mas, é necessário o produto conter porcentagem do óleo vegetal extraído da azeitona.
“O fabricante dizia que ia produzir óleo misto, mas inseriam rótulo de azeite. Quando era descoberta, tentava recuperar a mercadoria para trocar o rótulo. Só que dessa vez foi ainda mais grave porque a fiscalização foi feita no local, e foi identificado que nem óleo misto era, era só óleo de cozinha”, destacou o titular.
O delegado disse que o papel das distribuidoras continua sendo investigado.
