A prefeitura de São Mateus, no Norte do Espírito Santo, confirmou nesta terça-feira (22), um caso de coqueluche na cidade. O paciente é um bebê de oito meses, morador do bairro Aviação. Segundo nota, a criança está medicada e o estado de saúde não é grave. Outro caso que estava sob suspeita foi descartado, segundo o secretário de saúde da cidade.
Após a notificação do caso, a prefeitura emitiu um alerta sobre a doença.
Segundo o último boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde, divulgado nesta quarta-feira(23), foram notificados no Espírito Santo, neste ano, 401 casos suspeitos de coqueluche, sendo 64 (15,9%) confirmados.
As cidades com casos confirmados são: Linhares, Cariacica, São Roque do Canaã, Vila Velha, Vitória, Governador Lindenberg, Anchieta, Laranja da Terra, Marataízes, Colatina, Venda Nova do Imigrante, Viana, São Mateus, Conceição da Barra e Alegre.
Nenhuma morte pela doença foi registrada.
SOBRE A DOENÇA
A coqueluche é uma importante causa de morbimortalidade infantil, uma doença infecciosa aguda, de distribuição universal e que tem como agente etiológico a Bordetella pertussis. A doença compromete especificamente o aparelho respiratório (traqueia e brônquios) e se caracteriza principalmente por tosse seca. Em crianças que ainda estão sendo amamentadas pode resultar em um número elevado de complicações e levar a morte, principalmente, em bebês de até 6 meses de vida, que ainda não completaram o esquema vacinal primário contra a doença.
MODO DE TRANSMISSÃO
A doença é de alta transmissibilidade, ocorre de forma direta (pessoa contaminada para suscetíveis), por meio de gotículas (tosse, espirro, ao falar etc.). Estima-se que 1 pessoa com
coqueluche pode infectar de 12 a 17 outras suscetíveis. A suscetibilidade é geral.
PREVENÇÃO
A vacinação é o principal meio de prevenção da coqueluche. Crianças de até 6 anos 11 meses e 29 dias devem ser vacinadas contra a doença. O Sistema Único de Saúde (SUS) também oferta vacina específica para gestantes e profissionais de saúde.
