Findes: ES têm resultado negativo no 2º trimestre, mas está pronto para retomada das atividades econômicas

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O Indicador de Atividade Econômica do Espírito Santo (IAE-Findes) referente ao 2° trimestre de 2020, estimativa do PIB do estado, que contempla diversos setores da economia, foi apresentado nesta terça-feira (15) pela presidente da Findes, Cris Samorini, e pelo economista-chefe da Federação e diretor executivo do Ideies, Marcelo Saintive.

Abril, maio e junho, os meses que marcaram o auge da pandemia, estimaram um recuo de 12,2% da economia capixaba. Resultado da retração de 9,9% do setor de serviços, que contribuiu com maior impacto na queda da atividade econômica do Estado (-6,3%).

Saintive destacou sobre indícios da recuperação das atividades econômicas, mesmo com o resultado negativo do 2º trimestre.

“Para algumas atividades a expectativa é de otimismo, devido à retomada, ainda que gradual, das atividades econômicas em boa parte do mundo. Como a indústria do Espírito Santo é sensível ao cenário externo, um aumento de demanda por commodities industriais pode impactar positivamente a produção da indústria do estado, inclusive já podemos notar uma melhora nas exportações de minerais metálicos, por exemplo”, ressalta o economista.

Tanto a economia capixaba quanto a nacional registraram quedas em torno de 12% no segundo trimestre, comparado ao mesmo período do ano passado.

A agropecuária foi quem impediu o uma queda ainda maior do PIB no Brasil. No Espírito Santo, as medidas de isolamento social causaram maior impacto nos setores de serviços, como comércio. As medidas de restrições também afetaram, indiretamente, os setor de indústria.

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O 3º trimestre iniciou com uma produção industrial mais aquecida, de acordo com a Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física (PIM-PF) do IBGE.

De acordo com a presidente da Findes, a flexibilização e o retorno das atividades econômicas devem ocorrer de forma gradual.

“O Espírito Santo está preparado para a retomada das atividades econômicas. Os investimentos em infraestrutura irão funcionar como o motor desta recuperação. O Estado reúne condições para sair na frente desta crise e impulsionar o seu desenvolvimento econômico”, afirma Cris.

Direto da redação com informações da Findes,
Rede SIM