Morte cerebral de motociclista que despencou da 3ª Ponte é confirmada

A morte cerebral de Glênio Alves, motociclista que despencou da Terceira Ponte durante um acidente de trânsito na última quarta-feira (12), foi confirmada na tarde desta terça-feira (18). Em uma publicação nas redes sociais, a loja onde o motociclista trabalhava publicou uma mensagem de luto. “Saudade é o preço que se paga por viver momentos inesquecíveis. Descanse em paz nosso eterno amigo”, diz a postagem.

Em outra publicação, a sogra do rapaz também lamentou a morte do motoboy. “Perdemos o papai da Teresa. Meu genro, você jamais será esquecido”.

Glênio estava internado no Hospital Estadual de Urgência e Emergência em Vitória desde o dia do acidente, mas acabou não resistindo aos ferimentos.

De acordo com as informações divulgadas, o motociclista foi fechado por uma motorista, que alegou ter desviado de outro veículo, para evitar um acidente, e acabou invadindo a pista exclusiva da Terceira Ponte. Com o impacto da colisão, o motoboy foi arremessado e foi parar embaixo ponte, caindo na calçada já na Praia da Costa.

Em entrevista a TV SIM / Record News ES, o chefe da divisão especializada de delitos de trânsito, Maurício Gonçalves da Rocha, informou que o corpo de Glênio continua no hospital, pois a família optou pela doação dos órgãos da vítima. Após os procedimentos de captação, ele será levado para o Departamento Médico Legal (DML) de Vitória para realização de exames que vão constatar a causa da morte. Somente depois deste processo, o corpo será liberado para a família.

MANIFESTAÇÃO E PEDIDO DE JUSTIÇA

Um grupo de motociclistas fez uma manifestação na Terceira Ponte ao longo da manhã desta terça-feira (18) para demonstrar a indignação pelo acidente que vitimou Glênio Alves.

O grupo se formou em locais diferentes: alguns se reuniram em Cariacica, próximo da Ceasa, e foram se reunindo até chegar a um shopping de Vila Velha; outros se concentram na área perto da Praça do Pedágio, em Vitória. De lá, foram para ponte onde fizeram o protesto pedindo justiça.

Após atravessarem a ponte, uma grande parte do grupo ainda se dirigiu para a frente do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), na Enseada do Suá, onde fizeram um buzinaço. Por volta de 10h30, o trânsito foi completamente liberado.

Viaturas da Polícia Militar, da Guarda de Vila Velha e da Guarda de Vitória acompanharam o grupo em diferentes trechos que eles percorreram nas duas cidades. Na ponte, apenas viaturas da PM estiveram próximas ao grupo.