Polícia prende suspeito que assassinou homem em Cariacica; vítima usava fones de ouvido e não escutou abordagem

Diego Azevedo de Lemos, vulgo Morangão | Foto: Divulgação PCES

A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES) concluiu a investigação do latrocínio de Alessandro Pereira da Silva, de 41 anos, que ocorreu no dia 09 de julho, no bairro Parque Gramado, em Cariacica.  No dia do crime, a vítima estava indo para uma pizzaria com a companheira quando foi rendido por dois assaltantes.

Um suspeito de 21 anos, identificado Diego Azevedo de Lemos, conhecido como Morangão, foi preso no dia 21 de setembro, no bairro Castelo Branco, também em Cariacica. Os dados sobre as investigações foram informados nesta quarta-feira (1), em entrevista coletiva.

Segundo a polícia, no dia do crime o suspeito se aproximou das vítimas e exigiu o celular, porém a vítima, que estava de fones de ouvido, não ouviu o que ele falou. “Alessandro se aproximou dele [suspeito], meio que encarando. Nesse momento, o autor achou que era uma ameaça e efetuou quatro disparos, levando a óbito a vítima”, explicou o chefe do Departamento Especializado de Investigações Criminais (Deic), delegado Gabriel Monteiro. Após o crime, o suspeito fugiu sem levar nada do casal.

O delegado contou que “Morangão” possui um vasto histórico criminal. Um mês após o latrocínio, Diego foi autuado em flagrante por porte ilegal de arma de fogo e por uma pequena quantidade de drogas, durante uma operação de cumprimento a mandado de busca e apreensão na casa dele. Ainda segundo a polícia, ele também é investigado por outro homicídio e por envolvimento no tráfico de drogas.

No momento da prisão do suspeito, o delegado disse que ele tratou os policiais com escárnio. “Pela foto você vê que ele estava rindo. É um indivíduo perigoso, investigado pelo crime de homicídio além desse crime de latrocínio”, conta Monteiro. “Ele negou o crime, mas nós tínhamos todas as provas cabíveis para estar atribuindo a ele essa responsabilidade”, finalizou o delegado.

Diego foi denunciado pelo crime de latrocínio consumado, mas ainda deve responder por outros crimes que possam ser atribuídos a ele, de acordo com as investigações que estão em curso.