Alunos fazem ‘masturbação coletiva’, ato de importunação sexual, em torneio universitário

Um grupo de alunos foi filmado realizando uma “masturbação coletiva”, e os vídeos viralizaram nas redes sociais. Relatos preliminares indicam que as imagens teriam sido gravadas em um torneio universitário em Bauru, no interior de São Paulo, no começo de setembro.

A SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública de São Paulo) informou por meio de nota que a Polícia Civil iniciou diligências para apurar o ocorrido assim que tomou conhecimento dos fatos. A DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de São Carlos já iniciou as investigações para o total esclarecimento dos fatos.

Segundo relatos, os autores do ato de importunação sexual são estudantes de medicina da Unisa (Universidade Santo Amaro). O caso teria acontecido em uma partida de vôlei feminino e gerou revolta nos internautas.

Nas imagens, é possível ver vários homens correndo por uma quadra poliesportiva com as calças abaixadas e os órgãos genitais nas mãos. Em outro vídeo, os alunos aparecem na arquibancada da quadra se masturbando juntos.

Insanidade total GENTE? MASTURBAÇÃO COLETIVA em campeonato da faculdade de São Paulo.

O time de futsal masculino da Faculdade de Medicina UNISA se masturbou coletivamente durante jogo de vôlei feminino. pic.twitter.com/l6nBoVmvxH

— Ⓜ️🅰️R©️🅾️S . 🇧🇷 .🅰️S🅰️(RNB) BRASILEIRO NATO! (@CENSURANO23) September 18, 2023

A certeza da impunidade dos estudantes de medicina da UNISA é revoltante.

Fazem sabendo que não serão punidos, porque até nisso o corporativismo impera.

Depois a categoria não entende porque é tão mal vista pela sociedade.

— médico de postinho (@luizpaulor) September 18, 2023

Após os vídeos viralizarem, a atlética do curso de medicina da Unisa se posicionou nas redes sociais sobre o caso e afirmou que as imagens “não são contemporâneas e não representam os princípios e valores” pregados pela atlética.

A organização também diz que não tolera ou compactua com qualquer ato de abuso, ou discriminatório.

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O R7 tentou entrar em contato com a Universidade Santo Amaro para obter um posicionamento sobre o caso, mas até a publicação desta reportagem não obteve resposta. O espaço segue aberto para manifestações.