Festival Vix apresenta painel de danças populares até este domingo (28)

Acontece de 25 a 28 de maio, em Vitória,  o 2º Festival Vix – Festival de Danças Populares de Vitória. Idealizado pelo Grupo Andora, o evento terá programação totalmente gratuita e será realizado na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), com a participação de 16 grupos de dança capixabas. Também participam os grupos convidados Xique Xique (AL), Cia Folclórica do Rio (UFRJ), Maria Bonita (CE) e Vitória Régia (MT).

O 2° Festival de Danças Populares de Vitória conta com o apoio do Centro de Educação Física e Desportos (CEFD) e da Secretaria de Cultura da Ufes, e o patrocínio do Instituto Cultural Vale, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Segundo a organização, neste ano, a mostra terá a participação de grupos de danças folclóricas afro-brasileiras, indígenas, latinas, nordestinas, alemãs, portuguesas, pomeranas, pantaneiras e de diversas expressões cênicas do Espírito Santo e de diferentes regiões do país.

Entre os grupos capixabas estão os seguintes, representantes da Grande Vitória, Região Norte, Região Sul, e da Região Serrana do Estado: Andora (Vitória), Bárbara Veronez (Vitória), Bate Flecha São Sebastião (Alegre), Beatos de São Benedito (Vila Velha), Bergfreund (Domingos Martins), Coletivo Emaranhado (Vitória), Estirpe (Mucurici), Imperial Português (Conceição do Castelo), João Bananeira (Cariacica), Jongo de Santa Ana (Conceição da Barra), Mamburé (Vitória), Negraô (Vitória), Os Brandarinos (Anchieta), Os Pomeranos (Santa Maria de Jetibá), Performance Itinerante (Vitória) e Rheinland (Domingos Martins).

Grupo Andora

Oficinas e performances

A programação inclui oficinas artísticas, performances em espaços educativos e o encerramento na Concha Acústica do Parque Moscoso, no domingo, 28 de maio, com apresentação dos grupos participantes do festival. Também estão previstas performances na Estação Pedro Nolasco, em Cariacica; na Feira Livre de Orgânicos de Jardim Camburi; e na Casa de Atendimento e Orientação às Crianças e Adolescentes (Projeto Caoca), no bairro Maria Ortiz, em Vitória. A exemplo do ano passado, estudantes de escolas públicas da Grande Vitória poderão acompanhar as atividades na Tenda Cultural da Ufes.

Andora
O Grupo Andora, organizador do festival, trabalha com a expectativa de público de seis mil pessoas, com previsão de atendimento a 500 alunos, por turno, nas performances programadas para as escolas municipais. De acordo com o produtor executivo Anderson Ferreira, entre as novidades deste ano está a cerimônia de pré-estreia do festival, no dia 24 de maio, às 19h, no Teatro Universitário, no qual os grupos participantes receberão as boas-vindas da comissão organizadora.
As atrações deste ano foram selecionadas por meio de inscrições online pelo Instagram do festival. “Para chegar à seleção final utilizamos critérios como ordem de inscrição, variedade regional e de repertório, currículo, portfólio artístico e o ineditismo dos grupos no festival”, comenta o produtor.
A parte pedagógica também ganhou especial atenção da organização. “Estamos ampliando a participação das escolas na Tenda Cultural para cerca de 700 lugares e 12 escolas por turno. Ampliamos, também, o número de escolas que receberão grupos para apresentação na Grande Vitória, atendendo pela primeira vez os municípios de Viana e Cariacica”, adianta Anderson.

Acesso à cultura popular
Para a coordenadora de produção, Renata Marques, as ações formativas são essenciais para a preservação e difusão das danças folclóricas, e para a transmissão dessas tradições para as novas gerações. As atividades vão acontecer nas salas de dança do Centro de Educação Física e Desportos (CEFD), na sala de capoeira e na Tenda Cultural.

“As oficinas possibilitam às pessoas experimentarem corporalmente sons e movimentos que contam diferentes histórias e se (re)conhecerem através delas. Vivenciar danças do extremo norte do Espírito Santo, do sul capixaba, da região das montanhas, além de outras regiões do país é reconhecer a diversidade que nos constitui”, observa Renata.
Dessa forma, prossegue a coordenadora, o Festival Vix cumpre uma de suas principais missões, que é a de dar visibilidade e valorizar as danças populares e as pessoas e comunidades que as mantêm. “Muitos professores participam desses momentos formativos, e estendem este conhecimento dentro de suas escolas. São ações fundamentais para promover o reconhecimento dessas culturas como saberes importantes e potentes para a nossa vida”, completa.