Varíola dos macacos tem aumento expressivo no ES e casos chegam a 41

O número de pacientes infectados pelo vírus causador da monkeypox passou de 31 para 41, registrando 10 confirmações da doença em apenas dois dias. Os números foram divulgados nesta sexta-feira (02) e comparados com a divulgação do último boletim da Secretaria estadual de Saúde (Sesa), da terça (31).

Agora a varíola dos macacos foi identificada não só na Grande Vitória, como também em municípios do interior do Estado. Assim, houve registros da doença em Vitória (10), Vila Velha (10), Serra (7), Guarapari (4), Cariacica (3), Cachoeiro de Itapemirim (2), Aracruz (1), Itapemirim (1), Pedro Canário (1) e Viana (1).

O documento ainda diz que atualmente existem 96 suspeitas do vírus. Dos confirmados, dezessete têm idade entre 20 e 29 anos, doze entre 30 a 39 anos, quatro entre 40 e 49 anos, dois entre 5 e 9 anos, dois entre 10 a 19, dois entre 50 a 59, um entre 0 e 4, e um com idade entre 60 e 69 anos.

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O Brasil já contabiliza mais de 5.100 casos confirmados da doença. A maior parte dos doentes está no estado de São Paulo.

Principais Sintomas

Segundo a Sesa, os principais sintomas sentidos por quem enfrenta a varíola dos macacos no Espírito Santo são: erupção cutânea (29), febre súbita (18), cefaleia (17), astenia (11), artralgia (9), dor nas costas (8), dor muscular (8), dor de garganta (8) e adenomegalia (7).

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Saiba como prevenir e reduzir o risco de transmissão

O contato íntimo – que inclui relações sexuais -, de pele com pele, com lesões de pessoas contaminadas, é apontado como a principal forma de transmissão da varíola dos macacos no surto atual, conforme especialistas. Beijar, abraçar e, principalmente, ter relações sexuais com pessoas com diagnóstico positivo, são consideradas atividades de risco e devem ser evitadas.

Porém, medidas como uso de máscaras e preservativos, higienização de mãos e o não compartilhamento dos chamados fômites (objetos capazes de transportar patógenos, como lençóis e toalhas) também podem ajudar a evitar a contaminação. Isso porque, explicam, outras formas de transmissão são conhecidas ou estão sendo estudadas.