ES passa pela quinta fase de expansão do vírus da Covid, diz secretário

O Espírito Santo vive a quinta fase de expansão da Covid-19, com aumento de 19% na positividades dos testes feitos para a doença. Isso representa o dobro de pessoas contaminadas dentro desse período, quadro que estava acontecendo a cada 14 dias. As informações foram divulgadas pela Secretaria estadual de Saúde (Sesa), em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (6).

Apesar desse dado, a secretaria não identificou crescimento na procura dos leitos hospitalares na rede pública destinado ao tratamento do vírus. Ainda de acordo o órgão de saúde, a média de cinco casos de solicitação de Unidades de Tratamento Intensivo (UTI) e enfermaria nesses locais se mantem.

A desaceleração na procura pela terceira dose é um dos fatores apontados por Fernandes como responsáveis pela nova onda. “Verificamos que 71% das mortes pela doença nos meses de abril e maio no Estado foram de pessoas. Do total, 92% estavam com esquema vacinal atrasado ou não vacinados”, informou Nésio.

Em relação ao público entre 18 e 59 anos, os óbitos chegaram a 29%. Para o Luiz Carlos Reblin, subsecretário da Sesa, esse percentual é alto e representa que essa população deve se preocupar com as doses correspondentes.

“É possível que tenhamos mais pessoas contaminadas e que não procuraram os postos pra testes. Na pandemia temos um protocolo a seguir, as pessoas precisam fazer os testes para quebrar a cadeia de transmissão do vírus e poder realizar o isolamento”, frisou Reblin.  

NOVO REMÉDIO PARA TRATAR A COVID-19

Segundo Nésio, a previsão para o junho é de aumento das internações e morte, com a diminuição dessa quadro somente em julho. O chefe estadual da área da saúde também afirmou que as pessoas internadas terão auxilio no tratamento com o medicamento enviado pelo Ministério da Saúde.

Quem precisar desse tratamento especifico vai encontrar ele no Hospital Ferroviário em Vila Velha, São José do Calçado e Roberto Silvares. Fernandes explicou que os remédios foram enviados a esses locais por serem referencia em tratar pessoas com o novo coronavírus.

Caso seja necessário a aplicação dele em pacientes internados em outros centros médicos, Nésio afirmou que ele será encaminhado. Os tratados com a pílula, deveram tomar por dia durante 14 dias seguidos, tempo definido para combater a Covid-19: “ele terá impacto nas internações e mortes, assim como a aplicação da vacina.”

“Já abrimos processo para a compra de mais caixas desse remédio, pois o Ministério da Saúde não vai enviar mais para os estado. Então cada um é responsável pela compra dele”, disse Reblin.