O Espírito Santo corre o risco de enfrentar uma epidemia de três doenças nos primeiros quatro meses do ano (quadrimestre): dengue, Chikungunya e zika. O alerta consta da divulgação da Secretaria estadual da Saúde com o boletim epidemiológico com os balanços finais de 2021. No total, três óbitos foram registrados por essas doenças no território capixaba.
No ano passado, o Espírito Santo registrou 15.230 casos suspeitos de dengue, 3.163 de Chikungunya e 930 casos de infecção pelo zika vírus. “Tendo uma diminuição de 67,14%, 79,88% e 45,07%, respectivamente, em relação a 2020, quando foram totalizados 46.352 casos de dengue, 15.724 de Chikungunya e 1.693 casos de zika”, pontua o comunicado.
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Mas por quê o risco de epidemia conjunta? De acordo com o secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, no primeiro quadrimestre deste ano é de atenção considerando que as epidemias dessas doenças acontecem em ciclos de três a cinco anos.
“Todas as medidas já conhecidas como a remoção de água parada e de vigilância das arboviroses precisam ser adotadas por todos. Além disso, é preciso observar os quadros de febre, manchas pelo corpo, dor de cabeça e atrás dos olhos necessitam estar no leque de opções diagnósticas de todos os profissionais de saúde e da suspeita da própria população”, explicou o secretário na divulgação.
Mortes
De acordo com os boletins, o Espírito Santo registrou uma morte por dengue no ano passado, confirmada por exames. Já quando se observam os dados da chikungunya, a secretaria aponta que houve a confirmação de dois óbitos pela doença no Estado. Quanto à zika, não houve registro para mortes.
Segundo o chefe do Núcleo Especial de Vigilância Ambiental, Roberto Laperriere, as arboviroses são periódicas. “Elas recirculam e a população estando suscetível pode levar a novas epidemias. Isso apenas intensificará as ações já realizadas pelos municípios”, contou.
E devido ao risco, torna-se essencial que a população reforce as medidas preventivas contra o Aedes aegypti e fique atenta aos sintomas.
