ES adota posturas mais rígidas com profissional que aplicar 2ª dose da vacina diferente

O Espírito Santo vive uma fase de estabilização de novos casos da doença, é o que afirmou o secretário de saúde Nésio Fernandes na coletiva desta segunda-feira (03). Com a vacinação dos grupos de comorbidades em andamento, o estado vai adotar posturas mais rígidas aos profissionais de saúde que aplicarem a 2ª dose da vacina de laboratórios diferentes. 

“Nosso interesse é a imunidade coletiva. A vacinação é uma medida de prevenção primária, com objetivo de alcançar imunidade em uma população. Ela não tem objetivo da proteção individual somente. Se uma grande parte da população passar a trocar a segunda dose, é possível comprometer isso. Desta maneira, iremos publicar normas mais claras e duras”, explicou o secretário. 

A pasta sinalizou que neste mês de maio, a previsão é que o Espírito Santo receba aproximadamente 600 mil doses, a soma entre as vacinas da Pfizer, Coronavac e a Astrazeneca. Com essa quantidade, Nésio Fernandes garantiu que o grupo de pessoas com comorbidades mediante laudo médico, os idosos, os profissionais da Segurança Pública e da Educação serão totalmente contemplados pela cobertura vacinal. 

Sobre a falta da segunda dose da Coronavac em mais de 40 municípios capixabas, o subsecretário Luiz Carlos Reblin tranquilizou a população. “Vamos distribuir imediatamente a Coronavac, para normalizar a segunda dose das pessoas que estão aguardando”, disse. A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) também irá disponibilizar uma plataforma dentro do Painel Covid, que vai mostrar a disponibilidade da segunda dose em cada cidade. 

O cenário das próximas semanas, de acordo com o secretário, é que a pandemia no Estado sofra uma queda no número de óbitos. Na vacinação, o objetivo é dar continuidade aos grupos das atividades econômicas essenciais no mês de junho, como os profissionais do transporte público, da limpeza pública, portuários e dos aeroportos. 

Cirurgias eletivas 

As cirurgias e exames eletivos vão retornar nos hospitais públicos ainda na segunda quinzena deste mês, segundo Nésio Fernandes.

“Nós entendemos que o mês de maio será um mês importante para a retomada das consultas especializadas e cirurgias não essenciais que foram suspensas durante o período mais crítico da pandemia. Os pacientes já estão sendo avisados da retomada das consultas e cirurgias eletivas em nosso Estado”, afirmou.