Secretaria de Saúde do ES faz balanço das ações de enfrentamento à pandemia

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) realizou uma coletiva nesta segunda-feira (08) a fim de atualizar as medidas de enfrentamento à pandemia no Espírito Santo. Os números da Covid no Brasil não são animadores, só na última semana, mais de 10 mil brasileiros foram a óbito pela doença. Além disso, mais de 18 estados estão com as UTIs com ocupação acima de 80%.

Segundo o secretário de saúde Nésio Fernandes, o estado não passa por colapso na saúde como as outras regiões do País. Ainda sim, ele não descarta ações como testagem em massa da população capixaba e o aumento do número de leitos nos hospitais públicos. Ao longo desse mês, serão distribuídos mais de 250 mil testes de antígenos no estado inteiro.

O secretário também fez um balanço de um ano na pandemia no Espírito Santo. “Nós fomos um dos primeiros estados do país a reconhecer a transmissão comunitária da doença, isso nos diferencia de outros Estados”, informou Nésio. Para ele, o momento mais crítico da doença foi nos meses de julho a setembro do ano passado.

Mesmo assim, o ES passa pela expansão de novos casos por conta do carnaval. “A doença está expandindo”, enfatizou Nésio. Na coletiva, ele defendeu o isolamento social e o tratamento recomendado pelas autoridades sanitárias no combate ao coronavírus.

Abertura de novos leitos no Estado

A previsão é que mais de 900 leitos de UTI cheguem à rede estadual até abril. Hoje, de acordo com a Sesa, há 1300 leitos nos hospitais públicos, tanto para tratamento da Covid-19, como para outras comorbidades.

Lockdown no ES

De acordo com o Secretário de Saúde, o lockdown só será levado em conta a partir da ocupação de 90% dos leitos UTI. A taxa de ocupação, atualmente, está em 73,68%. “A decisão do Governo é manter a aplicação da matriz de risco que pode ter atualização nas medidas transversais e qualificadas”, diz Nésio.

Variantes e vacina

O sub-secretário Luiz Carlos Reblin descarta a circulação de variantes comunitárias no Espírito Santo. Além disso, o ES segue negociando vacinas com laboratórios para completar o plano nacional de imunização. “Por isso a urgência em vacinar toda população, tendo efeito não só para o país, mas para toda a economia mundial”, explica Nésio.