No início de março, o governo havia retirado a competência do ministro para definir essas questões. Como o Estadão/Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) publicou, Guedes pediu para se isentar da execução do orçamento impositivo, uma novidade este ano, diante do risco de insegurança jurídica.
De acordo com integrantes da equipe econômica e técnicos do Congresso, gestores públicos temem a possibilidade de serem responsabilizados no futuro por atos decididos agora. Este ano é o primeiro de vigência do orçamento impositivo, regra na Constituição que impõe ao governo federal o “dever de execução” das despesas.
Conforme despacho de Bolsonaro publicado em edição extra do DOU (Diário Oficial da União) no sábado (4) as prerrogativas retornam ao ministro da Economia. Na última semana, Bolsonaro sancionou um projeto de lei enviado pelo governo e aprovado no Congresso Nacional que regulamenta o orçamento impositivo, o que deu segurança jurídica para o Executivo ditar o ritmo dos recursos ao longo do ano.