Covid-19: ES prepara testagem e está pronto para a vacinação

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) em coletiva realizada nesta sexta-feira (15), atualizou as ações contra à Covid-19 que serão tomadas pelo Espírito Santo nos próximos dias. De acordo com a última atualização do Painel Covid ES, a doença contaminou 1.818 pessoas em 24h, e mais de 270 mil capixabas já tiveram o novo coronavírus. A média de mortes continua em 30 óbitos por dia.

O Secretário de Saúde Nésio Fernandes explica que a tendência é que o número de casos aumentem no Espírito Santo, conforme a segunda onda do vírus. Por conta disso, o estado está se preparando para o aumento da testagem em todas as cidades capixabas. Segundo ele, haverá parcerias com laboratórios privados para otimizar o processo, já que a meta estabelecida pela pasta é de 4000 testes swab por dia. No Laboratório Central (Lacen) vão se concentrar os resultados dos municípios do interior.

A ocupação total dos leitos por Covid-19 está em 74,09% e a secretaria se prepara para adquirir mais 60 leitos até o final de janeiro, a fim de previnir a lotação das UTIs capixabas. Nésio garantiu que o Espírito Santo possui estrutura caso o número de contaminados aumente. Ontem (14), o Governador Casagrande ofereceu 20% dos leitos, 30 vagas disponíveis aqui no Estado para os pacientes de Manaus, que passa por uma calamidade sanitária, em que falta oxigênio nos hospitais.

A vacinação no Espírito Santo depende da Anvisa vai dar o aval sobre as vacinas disponíveis, a Oxford/Astrazênica e Coronavac/Butantã. Com a aprovação prevista no próximo domingo (17), todos os estados vão receber doses iguais ao longo da próxima semana. Aqui, todas as seringas e insumos necessários para vacinar a população já foram adquiridos. “Ou seja, o estado do Espírito Santo tem condições plenas de iniciar o processo de vacinação da sua população”, tranquiliza Nésio Fernandes

A expectativa da Sesa, é que 30 a 35 mil capixabas recebam a vacina durante a primeira fase. Esse número pode aumentar, dependendo do número de doses disponibilizadas ao estado pelo Ministério da Saúde.

Para o Subsecretário Luiz Carlos Reblin, “a vacina não pode ser um problema, ela é a solução para o coronavírus e outras doenças”. Serão necessárias duas doses do imunizante para manter a eficácia e os secretários enfatizam que 2021 será um ano decisivo no combate à covid. Ainda assim, as menidas de segurança não poderão ser descartadas enquanto toda população não esteja vacinada.

“Que a gente consiga superar esse momento de alta transmissão e de alta internação e óbitos no nosso estado”, diz Fernandes.

Direto da Redação
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