2ª edição do livro ‘Memórias da Liberdade’ sobre festival histórico será lançada em Guarapari, dia 13 

A segunda edição do livro “Memórias da Liberdade – 50 anos do Guaraparistock”, do jornalista Eduardo Maia,  será lançada pela Editora Cândida no próximo dia 13, às 17 horas, no Shopping Guarapari, 1° piso, no Centro da cidade de Guarapari.

Resultado de intensa pesquisa e de uma paixão do autor, o livro Memórias da Liberdade – 50 anos do Guaraparistock é uma oportunidade de se conhecer uma parte da história da cultura do Espírito Santo ainda pouco divulgada – o Festival de Verão de Guarapari, ocorrido em 1971.

Autor do livro, jornalista Eduardo Maia.

Segundo o jornalista Eduardo Maia, a segunda edição do livro traz novas informações, além de foto inédita de Erasmo Carlos, que estava no festival junto de Narinha, que era, na época, sua esposa. “Ele cantava ao redor de todos, com um violão. Era a época em que ele era hippie, depois da Jovem Guarda”, contou uma espectadora do evento.

“Pouco se sabe do evento, com exceção de alguns mitos alimentados por décadas e que se tornaram parte de um folclore que diminui o que foi de fato o Festival de Verão de Guarapari, ocorrido em 1971. O festival dos hippies ou Woodstock Capixaba, como chamado por muitos, aconteceu na região paradisíaca de Três Praias, em Guarapari, em pleno governo Médici, durante o Regime Militar”, explica Eduardo Maia.

Ainda de acordo com o autor, o evento é considerado o primeiro festival de música a céu aberto do Brasil, reunindo nomes como Milton Nascimento, Os Novos Baianos, Luiz Gonzaga, Taiguara, Tony Tornado, além dos capixabas Aprígio Lyrio e Cris Portela.

“O evento é lembrado, sobretudo, pelo salto que Tony Tornado deu do palco, que acabou atingindo uma espectadora. Por conta disso, Tornado foi processado e sua carreira musical caiu no ostracismo. Um dos objetivos do livro é contar o que aconteceu com a vítima do cantor de Soul”, registra, acrescentando: “Foi um trabalho de pesquisa que levou alguns anos. O livro possui entrevistas de artistas e espectadores, recortes de jornal, fotos inéditas e raras, além dos registros em Qr Code dos discos lançados, gravados no evento. Foi um festival de música histórico”, considera o jornalista.